Ana e a margem do rio na Universidade Estácio de Sá (UNESA)
OBS : Esse relato é de minha orientadora, Profª Vera Dias, que me cedeu o artigo para divulgá-lo nesse blog. Foi escrito em abril de 2008, quando eu fazia parte de sua turma de Letras da UNESA.
ANA E A MARGEM DO RIO :
UMA ÍNDIA NAUÁ EM BUSCA DE SI MESMA
Profª Vera Lúcia L. Dias
Resumo
Experiência com o outro – essa é a ideia central na obra Ana e a Margem do
Rio, de Godofredo de Oliveira Neto. A leitura desse encantador romance captura desde a
primeira página nossa atenção e pode ser considerado um tratado
prático de Teoria Literária . Através de sua leitura prazerosa, travamos contato com o
processo de construção identitária de uma índia Nauá . Mas acima de tudo, o livro de
ser analisado como um exemplo de experiência entre as diferenças, entre realidades
culturais que se mesclam.
Apresentação
Nos meus tempos de professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no
primeiro semestre do Curso de Letras da Universidade Estácio de Sá (UNESA) , no
período de 2000 a 2013, minha preocupação com a produção de texto em sala de aula
sempre foi muito grande. Meus colegas professores e eu muitas vezes discutimos nas
nossas reuniões várias formas de se trabalhar a produção escrita utilizando estratégias
que levassem nossos alunos a produzirem textos de todos os tipos.
Para alcançar nosso objetivo, teríamos de envolvê-los na leitura de obras que os
conduzissem a questionar sua própria identidade, o seu passado e os incentivassem a
produzir sua escrita com base em parâmetros e informações extraídas de sua própria
realidade. Dessa forma, eles se sentiriam estimulados a construir um texto que
contribuísse para fornecer a todos um enriquecimento cultural, bem como despertá-los
para um universo mágico onde o aprender fosse prazeroso, visto que a leitura de uma
determinada obra despertaria toda a “imaginação poética” na construção de personagens,
lugares e fantasias com seus signos próprios, onde a percepção dos mesmos e seus
significados geraria prazer e diversão no ato simples e eficaz de produzir e ler textos.
Depois de analisar diversas obras, escolhemos por fim o romance Ana e a
Margem do Rio, do escritor Godofredo de Oliveira Neto. Desde o primeiro momento nos
entusiasmamos com a narrativa do personagem Ana, por considerá-la bem identificada
com o noticiário veiculado na mídia televisiva na época onde havia várias notícias sobre
a tragédia do índio Galdino que completava quinze anos1
e o crescente aumento do
desmatamento na Amazônia 2
.
Eu e meus colegas tínhamos consciência que a leitura não possuía o poder de
mudar as coisas, num simples estalar de dedos, nem mesmo de rever situações de pobreza
e/ou ignorância já muito enraizadas e menos ainda de acabar com a crise social de nosso
país. No entanto, ela poderia auxiliar a procura de novas e quem sabe velhas soluções
para os inúmeros problemas que nos assolavam, pois como docentes acreditávamos que tão somente através da educação nossos alunos poderiam almejar galgar degraus mais
altos, e os primeiros degraus passam pelo simples ato deles entenderem o que se escreve.
Um outro fator que contribuiu para a seleção do livro foram as fascinantes
ilustrações de autoria de Roger Mello3
, uma delas apresentada na Figura 1 representando
os personagens envolvidos numa lenda narrada pela mãe de Ana no capítulo dezoito.
Tínhamos a convicção que essas ilustrações despertariam a curiosidade dos nossos alunos
pela cultura indígena devido aos padrões apresentados que lembravam as pinturas
corporais utilizadas por algumas tribos e, naquela época, estava na moda entre os
universitários criarem tatuagens temporárias de henna em partes do corpo. E, com efeito,
alguns alunos ao final da apresentação de seus artigos desenvolvidos com base na leitura
do livro, reproduziram algumas dessas ilustrações nas mãos e nos braços por
considerarem-nas muito criativas (Figura 2)
Figura 1- Ilustração da página 136 do livro Ana e a Margem do Rio construída pelo
premiado ilustrador e escritor Roger Mello.
Com o decorrer das aulas, à medida que se discutiu com os alunos cada capítulo do livro, observou-se que o que mais os fascinava na leitura era a explicação indígena para os mais diferentes fenômenos naturais e segredos do universo. E para que isso ocorresse, Godofredo utilizou o recurso de se valer da fala hipotética de animais com o intuito de demonstrar como a tolerância pode e deve coexistir com a diferença. Convém aqui ressaltar que a primeira curiosidade que surgiu entre os alunos se deu por conta do termo Nawa que eles investigaram por conta própria seu significado na internet, descobrindo que esse termo também era grafado em diversas fontes escritas como Nauá, Nauá ou Nahua. Eles também nessa pesquisa verificaram que o mesmo podia ser traduzido como “gente”, “povo” e “outro”. Em geral, Nawa é utilizado pelos povos da etnia denominada Pano para se referirem à alteridade. E assim, por essa designação, os alunos puderam estabelecer um contato de significados entre o que era dito nos discursos de Ana e o significado do nome de seu povo “Nauá”. De fato, eles observaram que a alteridade estava sempre ligada aos dizeres de Ana, e que o discurso dela a apresentava como uma índia diferente dos outros indígenas, uma outra Ana que fora transformada e construída no confronto dos valores de seu povo e o novo conhecimento e realidade oferecida a ela pelo sistema educacional em que se encontrava incluída. Ao longo da leitura do livro, Godofredo descreve a passagem de Ana através de duas etapas : desculturação e aculturação; porém ambas não ocrrem de uma forma totalizante. A desculturação aconteceu por ela ter passado alguns anos distante de seu povo, de sua origem, no entanto, continua a apresentar traços e configurações de sua tribo
Nauá, de sua origem. A aculturação se dá através dos novos conhecimentos e traços adquiridos, formando assim uma nova cultura que acaba de se mesclar com a já existente. A esse respeito, o filósofo e escritor búlgaro Todorov, em sua obra “O Homem Desenraizado”, declarou : É verdade que não poderemos jamais nos libertar de certos traços decididos pela genética.
Dessa forma, pode-se concluir que Ana não sofreu um processo de desculturação
total , uma vez que sua luta pela sua tribo continuou mais forte que nunca somando-se
aos novos traços adquiridos pela aculturação. Todorov chamou esse estado de
transculturação como sendo
Figura 2- Tatuagem temporária de henna feita nos antebraços por um aluno da turma
do primeiro período do curso de Letras inspirada numa das ilustrações de Roger Mello
presente no livro Ana e a Margem do Rio (2013).
Com o decorrer das aulas, à medida que se discutiu com os alunos cada capítulo do livro, observou-se que o que mais os fascinava na leitura era a explicação indígena para os mais diferentes fenômenos naturais e segredos do universo. E para que isso ocorresse, Godofredo utilizou o recurso de se valer da fala hipotética de animais com o intuito de demonstrar como a tolerância pode e deve coexistir com a diferença. Convém aqui ressaltar que a primeira curiosidade que surgiu entre os alunos se deu por conta do termo Nawa que eles investigaram por conta própria seu significado na internet, descobrindo que esse termo também era grafado em diversas fontes escritas como Nauá, Nauá ou Nahua. Eles também nessa pesquisa verificaram que o mesmo podia ser traduzido como “gente”, “povo” e “outro”. Em geral, Nawa é utilizado pelos povos da etnia denominada Pano para se referirem à alteridade. E assim, por essa designação, os alunos puderam estabelecer um contato de significados entre o que era dito nos discursos de Ana e o significado do nome de seu povo “Nauá”. De fato, eles observaram que a alteridade estava sempre ligada aos dizeres de Ana, e que o discurso dela a apresentava como uma índia diferente dos outros indígenas, uma outra Ana que fora transformada e construída no confronto dos valores de seu povo e o novo conhecimento e realidade oferecida a ela pelo sistema educacional em que se encontrava incluída. Ao longo da leitura do livro, Godofredo descreve a passagem de Ana através de duas etapas : desculturação e aculturação; porém ambas não ocrrem de uma forma totalizante. A desculturação aconteceu por ela ter passado alguns anos distante de seu povo, de sua origem, no entanto, continua a apresentar traços e configurações de sua tribo
Nauá, de sua origem. A aculturação se dá através dos novos conhecimentos e traços adquiridos, formando assim uma nova cultura que acaba de se mesclar com a já existente. A esse respeito, o filósofo e escritor búlgaro Todorov, em sua obra “O Homem Desenraizado”, declarou : É verdade que não poderemos jamais nos libertar de certos traços decididos pela genética.
[...]. Condenar o indivíduo a continuar trancado
na cultura dos ancestrais pressupõe de resto que a cultura é um código
imutável, o que é empiricamente falso: talvez nem toda mudança seja
boa, mas toda cultura viva muda (1999, p. 24-25).
“a aquisição de um novo código sem que o antigo tenha se
perdido” (1999, p. 26).
O referido autor também definiu o conceito de hibridização:
[...] as identidades culturais não são apenas nacionais, existem outras,
ligadas aos grupos pela idade, sexo, profissão, meio social; em nossos
dias, então, todos já vivemos, ainda que em níveis diferentes, este
reencontro de culturas no interior de nós mesmos: somos todos
híbridos. (1999, p. 26).
Assim sendo, verifica-se que o fenômeno de hibridização da personagem Ana
atravessou algumas etapas de aquisição cultural que acabaram por conferir a ela uma
mistura capaz de impulsioná-la a lutar por sua gente, pela identidade particular e grupal,
ou seja, de seu povo.
Ana acaba por se revelar um ser que está vivo e em plena mudança, capaz de adquirir
novos traços, modificar os antigos ou / e somar as duas culturas, transformando-se num
ser híbrido, numa busca identitária em evolução.
Devido a esse processo de hibridização, algumas questões importantes foram
levantadas pelos próprios alunos no decorrer da leitura e discussão da obra. E eles se
perguntaram como ela chegou a esse estado, como foi possível então que ela fosse capaz
de conseguir escrever uma lenda de sua tribo, criar um texto tão notável capaz de
interessar a sua publicação ás autoridades encarregadas de sua educação além deles
julgarem-na digna de receber uma bolsa de estudos.
Alguns alunos chegaram a duvidar
que uma índia brasileira de dezessete anos, educada por freiras salesianas, pudesse se uma escritora completa na vida real. E levantaram a hipótese de que Godofredo estaria
descrevendo uma personagem inverossímil. Mas convém observar que essa dúvida dos
alunos, quanto ao fato de Ana ser ou não autora da narrativa, foi apresentada no próprio
texto pela personagem ao recordar a fala de sua professora :
“[...] Ela voltou a me chamar no final da aula. Lembrei que, ao duvidar
da minha honestidade em relação ao texto – ‘ é seu mesmo’ –, ela
duvidou da minha cultura, da minha vida, dos meus ancestrais, em
suma, do meu mundo” (OLIVEIRA NETO, 2002, p. 147).
E Ana assim respondeu a essa dúvida de ser ela ou não a autora das narrativas
que tanto encantaram e chamaram a atenção das autoridades :
“A professora não conheceu as exigências da irmã Gicélia, as
dissertações diárias, as fichas de leitura, as redações sobre temas da
atualidade, os pequenos contos que eu devia escrever de um dia para o
outro, os versos que devia compor nos fins de semana” (OLIVEIRA
NETO, 2002, p. 147-148).
De fato, nessa declaração verifica-se que a professora a achava incapaz de produzir
aquele texto por ela ser uma índia, denotando aquela visão racista em relação ao índio,
considerado um ser inferior em relação ao estrangeiro. Trata-se de uma forma de
subjugar o outro, de enquadrá-lo no estereótipo de índio incapaz de aprender novos
conhecimentos e produzi-los.
Ainda em outro trecho, Ana descreve o impacto que causou a leitura de alguns
trechos de sua história para a sua professora, Dona Elza . Naquela ocasião, Ana se
encontrava na fronteira da sua cultura e os elogios recebidos na apresentação do seu texto
causaram-lhe uma profunda impressão conforme pode-se averiguar a seguir :
Tinha prometido mostrar trechos da história para ela [a professora]. [...].
Eu leria alguns episódios dos capítulos [...]. Li várias partes. Ela ficou
como que hipnotizada. Olhava extasiada, repetia algumas palavras em
inglês. Sua reação me encabulou. [...]. As palavras em inglês e o seu ar
embevecido foram embora comigo pela estrada. Das árvores vinham
assobios e gorjeios de pássaros. Desta vez vou abrir mesmo o próximo
capítulo com essa melodia. Fico feliz por um lado, preocupada por
outro, com tudo o que está acontecendo comigo. Dá vontade de me
transformar em rã e me esconder dentro de um lago (OLIVEIRA
NETO, 2002, p. 159).
Verifica-se, portanto, que Ana encontrava-se encantada e ao mesmo tempo surpresa
com os elogios ao seu texto. E ela considera as palavras ditas em inglês pela professora,
como sendo uma possível metáfora da admiração que ela tinha em relação aos
estrangeiros, ao parecer do outro (considerado superior), à confirmação do outro. Mas
também, ela demonstra preocupação com toda essa nova realidade que ia se adentrando
em sua vida por ser uma representante de seu povo contando uma lenda amazônica através
de sua escrita. E começa a se conscientizar do profundo alcance de sua narrativa e das
lições que se podiam ser extraídas a partir da mesma.
Esse fato se reflete de forma particular no trecho em que Ana relembra o episódio no qual o jacaré e a jibóia lutavam por carne fresca. E no capítulo 24, pode ser lida a
seguinte proposta feita por um líder de um cardume de traíras-pixunas:
Devemos bater-nos pela integridade da floresta amazônica. Rios,
riachos e igarapés são o nosso universo. E eles só existem dentro de
uma floresta preservada. Nossa dignidade depende disso. O destino de
toda região amazônica está ao nosso alcance. Infelizmente, temos que
lutar. Mas devemos sempre nos bater para que a proposta de paz se
sobreponha a todos os outros. É por aí que devemos começar e, esperase,
acabar. Vaidades, raivas, ódios e preconceitos devem ceder lugar ao
entendimento, à justiça e à paz. A floresta amazônica deve ser uma
floresta cada vez mais fraterna. Nós, as traíras, costumamos vir com
julgamos já feitos. Fiamo-nos nas aparências e no que dizem por aí. É
necessário fazer um julgamento próprio, expor as nossas ideias, discutilas,
amadurecê-las, prontos a modificá-las caso surja outra melhor.
Ideia não tem dono. Ideia é o resultado do saber acumulado durante
séculos, acumulado por todos’ (OLIVEIRA NETO, 2002, p. 174)
Esse discurso reflete e se coaduna com a ideia de Ana de se construir um espaço em que se pudesse ter a convivência com o outro, com a diferença, mas sempre lutando por um ideal justo para todos os lados. Note-se que os bagres também evocavam a concórdia, a divisão, o entendimento entre “seres superiores” (OLIVEIRA NETO, 2002, p. 178) [o jacaré e a jibóia] e os outros peixes. O bagre lembrou-se de um aprendizado no tempo de escola:
Esse discurso reflete e se coaduna com a ideia de Ana de se construir um espaço em que se pudesse ter a convivência com o outro, com a diferença, mas sempre lutando por um ideal justo para todos os lados. Note-se que os bagres também evocavam a concórdia, a divisão, o entendimento entre “seres superiores” (OLIVEIRA NETO, 2002, p. 178) [o jacaré e a jibóia] e os outros peixes. O bagre lembrou-se de um aprendizado no tempo de escola:
O saber deve auxiliar na emancipação e melhoria da vida dos animais
como um todo e não servir de instrumento para a dominação de uns
sobre os outros. O conhecimento que a instituição escolar produz tem
um raio de ação universal e exerce um papel social. O conhecimento é
libertação. Você, como aluno, é o receptor e o emissor principal de tudo
o que se ensina, pensa e produz aqui; logo, entenda a sua importância e
responsabilidade. Mire-se no exemplo dos índios que vivem nas
florestas (OLIVEIRA NETO, 2002, p. 179)
Dessa forma, podemos considerar que a reflexão do bagre seria uma autorreflexão de
Ana sobre sua situação que estaria vivenciando. E uma justificativa para que ela
continuasse a adquirir ainda mais conhecimento e lutar. E isso pode ser comprovado pela
mudança nas atitudes do jacaré e da jibóia ao final da narrativa. Os dois conseguem ver
um mundo diferente do que eles viviam, junto com os bagres e as traíras, ou seja, com os
outros considerados inferiores
[..] O jacaré, a jibóia, a traíra e o bagre puderam ver, além do casal de
piavas, o boto que descia as águas calmamente, quase se deixando levar
pela leve correnteza. [...]. Os quatro animais olharam-se, tentaram
compreender-se. O boto voltava feliz, sim, por conseguir conhecer um
outro universo. Um novo universo. Mas os quatro bichos do encontro
na margem do rio amazonas foram também agora, mais experientes,
mais sorridentes, mais leves, mais felizes, viver melhor o mundo deles
(OLIVEIRA NETO, 2002, p. 200 – 2001)
Essa atitude conciliadora só foi possível porque ocorreu ao final uma mudança visando o respeito à diferença, ao outro, através dos conhecimentos de todos. E para que isso ocorresse, Ana recuperou histórias de suas raízes ao escrever a lenda do jacaré e da jibóia, adaptada e acrescida de novos olhares, novas análises oriundas da cultura dominante.
São questões que envolveram a linguagem, o discurso, instigando uma série de reflexões sobre a constituição histórica de sujeitos e suas representações identitárias ficcionais. É com isso ela consegue provar que é através do discurso (escrito, oral, visual) que operamos construções e desconstruções de identidades. Sabemos que existem vários outros livros tematizando a floresta Amazônica, o índio e a sua cultura diferente.
Mas com sua obra Godofredo terminou por executar um belo retrato crítico de uma realidade ainda encarada como surpreendente e fora da realidade para alguns, o que ficou patente nas dúvidas expostas à professora, autora desse artigo, pelos seus alunos do curso de Letras da Estácio durante o período de aulas para a análise e discussão da obra : índios buscando formas de encontro com o branco, com o suposto colonizador.
Ao final, sua personagem Ana acaba por realizar a travessia de ir ao encontro do Outro, reconhecê-lo, ouvi-lo e depois reler-se, reconhecer-se a fim de construir novos olhares e novas representações de si e do Outro. E isso fez toda a diferença, contribuindo para que o livro merecesse receber o selo de “Altamente Recomendável” da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) em 2002. Foi selecionado no mesmo ano para a Exposição Internacional da Feira do Livro Infantil de Bolonha (2002) e aparecer em destaque no The White Ravens Online Catalogue - A selection of International children’s and youth literature (Catálogo Online White Ravens - Uma seleção de literatura internacional para crianças e jovens) de Munique, na Alemanha. E agora, no presente ano de 2018, estar disponível numa tradução para o búlgaro, nas livrarias de Sófia, a capital da Bulgária.
Sem dúvida, um feito que engrandece e orgulha a literatura brasileira !
Notas de Rodapé :
1 Vide a reportagem publicada em 20/04/2012 disponível em : http://noticias.r7.com/brasil/noticias/tragedia-de-indio-galdino-queimado-vivo-em-brasilia-completa15-anos-20120420.html
1 Vide a reportagem publicada em 20/04/2012 disponível em : http://noticias.r7.com/brasil/noticias/tragedia-de-indio-galdino-queimado-vivo-em-brasilia-completa15-anos-20120420.html
2 Vide a reportagem publicada na Folha de S. Paulo disponível em : http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/11/1371434-desmatamento-na-amazonia-sobe-28-em2013.shtml
3 Vide outros magníficos trabalhos do ilustrador e também escritor Roger Mello, em
https://br.pinterest.com/pin/47850814769204266/, vencedor do Prêmio Internacional Hans ChristianAndersen 2014, na Categoria Ilustrador.
Esse prêmio é concedido pelo International Board on Books for
Young People (IBBY), considerado o Prêmio Nobel da Literatura Infantil e Juvenil. A patrona do Prêmio é
a Rainha Margrethe II da Dinamarca.
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA NETO, Godofredo. Ana e a margem do rio – Confissões de uma jovem nauá. Rio de Janeiro: Record, 2002.
TODOROV, Tzvetan. O homem desenraizado. Tradução de Christina Cabo. Rio de Janeiro: Record, 1999.
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